sexta-feira, 26 de dezembro de 2008


Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na despensa. Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'. Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Lembre-se dar um abraço carinhoso num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer. Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, ame.... Ame muito. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. O segredo da vida não é ter tudo que você quer, mas AMAR tudo que você tem! Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado.
(autor desconhecido)

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Dialogo ou psique


Já acordei.
Mas ainda são onze horas.
Mas queria que fosse que horas.
Uma hora que não existisse hora.
Isso não é agora.
Só vai acontecer em um tempo,
que a terra te devora
.

O mais triste de um passarinho engaiolado é que ele se sente bem. (Mario Quintana)

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

SEIOS


Corteja-me através dos olhos.
Monitorado-me sob o manto,
Que hoje é uma prisão.
Onde a função é amputar a beleza.

Mas padeço quando corre.
Vendo as amarras sobre as entranhas.
Prendendo algo divino,
Como a morte de uma virgem.

Sonho, seria ver seus olhos,
Nas minhas mãos.
Onde seria uma monstruosidade,
retirar duas gotas da chuva.

Por isso, no levantar de um chão
Corteja-me o âmago.
Mas a realização seria ser molhado
Por uma chuva de apenas duas gotas...

domingo, 14 de dezembro de 2008

Eu, deus.

Se tivesse a chance de ser deus.
Só não faria o amor
Com medo de sentir o poder
De sua fúria.

Mas queria ter o poder
De musicar o mundo.
Para que todas pessoas
Pudesse me escutar.

Escutar o grito
Estridente da minha alma
Dizendo, eu te amo


Tamiris

Sabes que tens a essência de beldade
Olhos que demonstra verdade
Es mulher antes de ser moça.

Anjo de performance múltipla.
Queria que minha chance não fosse de escuta.
Arrancando cortejo como estupro.

Sei que pode ter todos,
Mas a solidão lhe pertence.
Como um cair de estrela cadente.

Mesmo assim vou esperar...
Pode demorar...
Meninos, garotos vão passar...

Mas estou aqui e a quero...
Por isso não paro e não desisto
E continuarei a cortejar.
Gostar sem nome.

Não sei o seu nome...
Gostaria que chamasse Beatriz.
Pelo menos rimaria com o meu sonho.
De dar beijos de novela e pegar pelos quadriz.

Quem dera se fosse tão fácil,
Descobrir apenas nomes...
Resolveria os tormentos?
Mas estes começam quando a troca de sentimentos.

Porque pensa nessa menina?
Es como o demônio que fascina.
Veste preto e tens um olhar
Que penetra na carne como vacina...

Ao chegar tinha vergonha.
Mas para mim tinha encanto...
Mesmo quieta e sorrindo
Tomando cerveja em seu canto.

Quadriz, nome, tormento,
Demônio, vacina...
Para mim esses são os adjetivos
Pra gramática não faz nem sentido...