quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Amor reticências.

Amor esse sim é típico ideal.
Na verdade, a palavra não tinha
Que terminar com ponto final.
E sim reticências...

Não para ter continuação,
Mas três pontos finais.
Para acabar com esses aspectos,
De sentimentos imortais.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Choro, choro, choro...
Gritando de desejos,
Querendo sentir o calor
E o ardor do seu beijo.
Lagrimas que escancaram
O sofrimento e transfere,
Para o lamento o símbolo
Da vontade de ir...


Sabe quem è...

Posso jura, todos os dias.
Sinto a sua falta.
Grito e grito em silencio,
Assim como os desejos.

Não é possível que nunca me escutou.
È difícil me dar um suspiro como resposta?

Realmente não deve gostar de mim.
Mas mesmo assim fico feliz.
Imaginando...
Que com o meu sofrer a faço sorrir.

Tenho uma notícia e é ruim.
Não quero assusta-la,
Mas não precisa mais vir,
Já morri.

Novamente ela...


Hoje senti a falta dela...
Não estou agüentando mais essa dor
Que late sobre o meu peito.
Se apenas latisse seria bom,
Pelo menos iria sentir só medo...
Mas não...
Morde e dilacera essa fisiologia do pranto.
Deixando o meu cérebro inquieto.
Meus dias escuros e minhas noites
Tão claras...

quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Congresso Internacional do Medo

Provisoriamente não cantaremos o amor,que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.Cantaremos o medo, que estereliza os abraços,não cantaremos o ódio, porque este não existe,existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro,o medo grande dos sertões, dos mares, dos desertos,o medo dos soldados, o medo das mães, o medo das igrejas,cantaremos o medo dos ditadores, o medo dos democratas,cantaremos o medo da morte e o medo de depois da morte.Depois morreremos de medoe sobre nossos túmulos nascerão flores amarelas e medrosas. (Carlos Drummond de Andrade).

Porque Vivo?


Porque Vivo?

Vivo para matar a morte.
Morro para matar a vida.
Belo para matar a sede.
Como para matar a fome.
Trabalho para matar a ociosidade.
Falo para matar o silencio.
Corro para matar a preguiça.
Ou seja, vivo para matar,
Sou uma maquina controlada
Pela morte.

terça-feira, 6 de novembro de 2007

Ilusao

Fiz você existi.
Com perfumes de rosa.
Afirmando sempre...
Não confundi, não confundi.

Mesmo assim.
Nunca te vi sorrir.
Mas os cheiros das
Rosas estavam ali.

De preto, de branco.
Até mesmo colorida.
Não vi quem era,
Vai ver estava escondida.

Agora não tem pétalas,
Amigos cravos e nem espinhos.
Es assim a ilusão,
Mentido e traçando caminhos.

Quinto

Queria viver ate
o quarto dia

porque desde
ontem de ontem

vivo no quinto....

quinta-feira, 1 de novembro de 2007


Estrela

Estrela, a conheço bem.
Pisca, pisca em silêncio,
Sessenta vezes em menos
De uma segundo.

Sua fase corresponde o mundo...

Quando apresentado
Logo percebi.
Entre o claro e o escuro
Sempre esteve ali.

Mas, não é o seu lugar,
Iluminar os céu.
Um dia achará,
Qual é o seu papel.

Não este que escrevo.
Para rir ou para chorar
Mas o funcional.
Aquele, que não é do bem nem do mal.

Não viva mais em silêncio.
Ofusque os olhos dos cegos.
E grite para o surdo.
Quero mais que você desgrace o mundo

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Lud cachos

Falando palavra cacho.
Todos pensam que é fruta.
Mas apenas ela escuta,
As não sinceridades desses machos...

Longos, como a percepção da vida,
Onde sabemos onde começa,
E nunca onde termina.
È assim o cabelo dessa menina.

Mas a cada sono cresce os cachos,
Da responsabilidade da menina.
Que com o tempo fascina.
Com cor e sabor de saída de piscina.

Es belo como pelo e olhos do coelho,
Leve claro, macio e vermelhos.
È assim Ludmila, com seus belos cabelos.

quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Traiçao

Traição,
Pecado não original.
Inimigo mortal.

O pensar é ferramenta
Que professa o mal,
E dilacera a tua
Morte em vida.

Debruça o punhal
Sobre tua costa
Buscando o enigma
Da vida, o coração.

Enfartando na pressão
Que corrompe o psíquico
E torna a loucura
Clara e evidente.

Ipoema

Ipoema,
Cidade pequena
Lembranças tenoas
Com esperanças plenas.

Onde a glória do sabor
Trás o cheiro do ardor
Da alegria repleta
De um passado em felicidade.

E agora deposta na vida
Como as brincadeiras.
Que eterniza um momento
De uma esperança una.

Que pena não foi dessa vez...

O selo do retorno foi
Fixado e consigo lançado.
E essa inquilina nessa terra de ninguém?

Eu Santo

Fico aqui, quieto e calado.
Observando tudo
Escrevendo meus recados.

Pareço um anjo.
Mas desculpa.
Você esta sendo enganado.

Sou um ser “Demoniado”
Finjo de santo
Para escrever os seus pecados.