segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

SEIOS


Corteja-me através dos olhos.
Monitorado-me sob o manto,
Que hoje é uma prisão.
Onde a função é amputar a beleza.

Mas padeço quando corre.
Vendo as amarras sobre as entranhas.
Prendendo algo divino,
Como a morte de uma virgem.

Sonho, seria ver seus olhos,
Nas minhas mãos.
Onde seria uma monstruosidade,
retirar duas gotas da chuva.

Por isso, no levantar de um chão
Corteja-me o âmago.
Mas a realização seria ser molhado
Por uma chuva de apenas duas gotas...

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